A Aliança para a Democracia Paritária - ADP - é uma Organização Não Governamental criada, em Dezembro de 1993, na sequência de debates com diversos sectores de opinião sobre o eventual contributo do conceito da paridade, então recentemente formulado e divulgado pelo Conselho da Europa, para o progresso da luta pela igual dignidade e valorização da cidadania feminina, designadamente no que respeita à participação pública e política.
Em termos estatutários e genericamente, a intervenção cívica da ADP visa contribuir para
• a repartição equilibrada entre mulheres e homens dos poderes familiares, económicos, financeiros, públicos e políticos
• o aprofundamento e aperfeiçoamento da democracia à luz do conceito de paridade.
A ADP está associada à fundação, em 2004, da PPDM tendo sido uma das ONGs que participou activamente nos trabalhos do grupo informal que conduziu à sua criação. Está igualmente associada à fundação, em 1996, da AFEM - “Association des Femmes de l’Europe Méridionale” – ONG de carácter transnacional que associa organizações dos Estados-membros meridionais da UE com vista à promoção de uma Europa mais justa e mais solidária à luz dos valores da cultura meridional.
Entre as actividades realizadas salienta-se, a autoria do único argumentário até hoje publicado em Portugal sobre a democracia paritária: “Afinal o que é a Democracia Paritária?”, cuja primeira edição data de 1999 e a quarta e ultima, promovida pela PPDM, de 2016, tendo neste intervalo sido reeditado duas vezes pelo mecanismo nacional para a igualdade, actualmente CIG. A promoção da primeira e única declaração pública e publicada a favor da paridade subscrita por centenas de personalidades nacionais. A co-promoção de diversas iniciativas, entre as quais um seminário nacional sobre a inclusão do direito à igualdade como direito fundamental na revisão constitucional e na revisão do Tratado de Maastricht. A participação na elaboração do livro “L’accès des Femmes à la Prise de Décision en Europe Méridionale”, publicado em França, nomeadamente com um levantamento da situação portuguesa neste domínio.
Actualmente a ADP integra um grupo de peritas nas questões da salvaguarda e promoção dos direitos das mulheres e com vista à realização da igualdade de mulheres e homens cuja actividade principal se vem centrando no apoio técnico, em regime de benevolato, a outras ONGDM, designadamente à PpDM, para além, naturalmente, de manterem uma persistente acção de “lobbying” junto das instâncias de decisão.